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Medicina e saúde se destacam em ranqueamentos

No QS, USP é a única brasileira na lista das 100 melhores do mundo; outras estão entre as 150 mais bem colocadas.

A pesquisa brasileira nas áreas de medicina e saúde também aparece com destaque nas comparações com a produção de outros países. Nos ranqueamentos internacionais por área, as instituições nacionais surgem com as melhores posições depois das alcançadas pelas áreas de agrárias.

 

No QS, por exemplo, a USP é a única brasileira entre as 100 melhores do mundo. Outras brasileiras aparecem entre as 150 primeiras colocadas, o caso da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). As federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio de Janeiro (UFRJ) estão no grupo das 200 melhores do mundo.

Já no Urap, em que as instituições brasileiras tem melhores posicionamentos, USP aparece como a 33.ª melhor universidade do mundo nas pesquisas nesse segmento. É a melhor colocação de uma brasileira, o que, segundo o pró-reitor de Pesquisa da USP, Marco Antonio Zago, não surpreende. "A área de saúde em termos de volume é a mais importante da universidade de São Paulo, em que há o maior número de publicações, e com qualidade, como se vê nos rankings", diz ele.

Segundo Zago, a qualidade da pesquisa em saúde não ocorre apenas na USP, mas também pode ser comprovada em outras instituições do Estado. "Em São Paulo, a produção cientifica da área de saúde é tradicional e forte."

Melhores. A segunda universidade brasileiras mais bem colocada no Urap é a Unifesp, em 149.º, seguida da Unicamp, com a 240.ª colocação. Outras duas universidades federais surgem entre as 300 melhores instituições de pesquisa em saúde e medicina. A Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é a 268.ª colocada, seguida da UFRJ, em 271.ª.

Nos dois rankings, as primeiras posições na área de saúde e medicina são ocupadas pela mesma instituição: a Universidade Harvard, dos Estados Unidos.